Jogo cativante e estranho, penso eu. Bolas, buracos, paus de madeira, vulgo tacos, que empurram bolas para os buracos. Nada de sexual, nada disso. Não é nem mais nem menos que, um bilhar o que me inspira. Jogo de trajectórias determinadas por um golpe preciso (nada de sexo, já o escrevi) e, tudo para enfiar num buraco. Para mim, jogo gracioso onde as curvas se desenham sobre um pano verde.

Um triângulo colocado, a escolha à sorte que determina quem começa. A libertação das bolas de forma aleatória sobre o feltro. A primeira bola a entrar no buraco vai ditar qual a sua cor; riscadas ou lisas.

Mesas sem buracos, bolas são três e, homens que manejam os paus como archotes, transmitem curvas e efeitos a uma velocidade específica. Uma verdadeira dança delineada sob o meu olhar, paro então de jogar, hipnotizado pelo bailado que fazem. Imaginem um grupo de bailarinas orientadas como se fossem marionetas.

Fazem-nas dançar para, colidirem. Homens de cabelo grisalho inundam o meu cérebro como uma ópera digna de Verdi, tudo sob um silêncio sepulcral.

À vontade sobre o bilhar americano, sinto-me desarmado pela falta de referências. Após uma explicação das regras, procuro o gesto perfeito e a força adequada para, também eu desenhar curvas. Força, paciência e perfeito controle da respiração fazem parte. Atrevo-me a fazer deslizar a bola, mas fico impávido pois a minha satisfação deve ser comedida e, permitir-me guardar energias para a próxima… paulada.

A experiência, palavra adequada para esta actividade; reclama uma calma absoluta e, mestria para evitar precipitações e um… desastre.

Neste caso, podemos abandonar com um sabor amargo, um sentimento de frustração, pelo fracasso de algo… inacabado. Jogo diabólico? 

Claro que não! Jogo sedutor e, envolvente… sim. É por essa razão que durante anos busquei a perfeição que me dá prazer… sempre. Com o tempo, as palavras deram lugar ao silêncio e, as bolas passaram a… berlindes, ao ritmo de uma maratona de liliputianos.

Não posso errar o buraco, trabalhar os gestos e a posição dos dedos. Naquela época, o meu bilhar era um parque de jogos e o meu pano verde a… areia. Aperfeiçoar o meu estilo, ao bilhar como, na escrita dos textos. Trabalhar nas tuas curvas e, enriquecer a geometria do verbo afim de que o choque das palavras não perturbe em nada o equilibrio das frases.

Encontrar inspiração, o ângulo de ataque mais correcto e conveniente para acertar no… alvo.

A perfeição de uma jogada… sedutora. E, as minhas palavras como bolas.

Uma página minha como o pano verde, a minha caneta como cacete e, as minhas palavras como bolas, constituem a visão escrita do nosso jogo de… amor.

Divertimento entusiasmante, reflexão e profundidade sobre uma figura… elegante. O paralelo está estabelecido e, a escrita tem as mesmas exigências que o bilhar.

Só, comigo mesmo, isolo-me e mergulho o entendimento na tinta da minha inspiração.

Fui sempre exigente comigo e tento ser preciso nos gestos quotidianos. Preciso, já que honestidade e respeito pela opinião de outros, como são a maioria das pessoas que sob os nossos olhos simulam óperas em silêncio.O guia de uma vida a, minha trajectória rumo ao infinito.

Artistas anónimos, pintores, artesãos, só tenho que agradecer-vos a beleza dos vossos gestos.

Outro tanto de pessoas que podem ser tema de um próximo texto… quem sabe? 

No jardim o dia afasta-se da velha figueira. Várias nuvens de algodão abraçam-se em poças de água do Outono que chegou. O gato, indeciso, preguiça no terraço.

Perto do lago, do céu pleno de nenúfares aceito um convite para jantar com as estrelas. Alguns doces e, não é tão tarde para me embriagar de sonhos e desfraldar as velas.

Na busca dos minutos reduzindo a eternidade corro muito depressa no corredor da noite que capitula, os ponteiros do relógio que não param de girar como um pião, são testemunhas silenciosas.

Assoma-me um desejo de escalonar na tua boca aberta o acorde das minhas palavras, dos meus sentidos entorpecidos pelos tons quentes da tua pele e, extasiado pelos reflexos de um Sol que adormece.

Suspiros semeados pelo agrado das tuas carícias aninham-se no aconchego do meu ombro e, à margem da minha alma a ternura faz-se convidada em forma de elixir com aromas doces que eu aprecio.

É tempo de colheita, de estimular um amor em que a malicia cria desejos de esperanças efémeras.

A ampulheta mudou de lado.

As peles arrepiam intimidadas por velhas memórias de fantasmas do passado, encolerizados.

Sussurros da madrugada, embriagados pela geada nocturna causam calafrios mesmo durante o verão. Uma pitada de açúcar na chávena e, o livro da nossa vida a virar as páginas danificadas.

Será que voltas esta noite para debaixo das mantas e almofadas?

Os nossos corações vão-se vestir de serenidade a pensar que o amanhã vai ser ainda melhor?

És a minha energia, a minha essência,  fonte do meu renascimento, na tua cama onde roça a indecência, aquecemos, fazemos o pleno dos sentidos, saio afogado sob as tuas fragrâncias, que do teu corpo são a quinta essência.

Caio em mim no regresso efémero à realidade onde recordo o quanto…te amo.

A verdadeira felicidade será gravada pelo nosso… renascimento

Fomos mais que desconhecidos, fomos fantasias bem protegidas  e, aqui estamos mais que amigos. Quero pelo menos crer nesta outra fantasia.

Vieste até mim como uma sombra na noite, brilhas como uma estrela à meia-noite para  além dos meus sonhos, és o fruto das minhas meditações sobre os outros.

Não é uma ironia da vida? Ou serei o esboço do paraíso?

E eu que apenas procurava a tua protecção, não esse carinho incontrolável.

Como confessar que te amo? Que sem ti, não serei o mesmo?

A vida contigo será deliciosamente carnal e, o meu amor por ti será febre perpétua.

Nos teus olhos, vejo um sentimento recíproco que tentas simplesmente negar;  não vês que és mais que um ornamento nas minhas noites?

Que apenas quero viver os meus devaneios… relaxantes?

 

O horizonte tinge-se de púrpura, a noite sai do covil e criva as bandarilhas no sol moribundo, proclamando o final de mais uma jornada que vai fechar as pálpebras e, adormecer nos lençóis do vento, além onde a neve durante horas tece o seu véu cristalino aos passos do tempo registados sobre o cascalho sem idade.

Na clareira que se abre no céu, um enxame inflamado de Perseidas, estrelas cadentes de belas formas embaladas por um luar prateado mascarado pelo vapor que emprestam aos planetas os seus vestidos de babados, um convite a sair para dançar esta noite entre nuvens flutuantes.

Num plano raso, ao nível das dunas, uma miragem de expectativas faz crescer estacas de faiscas douradas. A contagem regressiva embala na impaciência… depressa, façam um pedido antes de se unirem no escuro dos becos do céu onde, uma coruja propaga o som de rumores para preencher o silêncio do tempo.

Se a eternidade é aborrecida, o efémero torna-se a casa que abriga frágeis umbelíferas de sonhos de outrora.

No advento das luzes da noite, vai ser necessário partir para ancorar a aurora dos nossos destinos a outros olhares.

Neste caminho de estrelas, um pirilampo vem dizer-nos que as papoilas não morrem na nossa memória.

Depressão ou histerismo o que se instalou entre os Benfiquistas após a conquista do Triplete da época futebolistíca que terminou em Maio?

Estive renitente em escrever este texto neste momento, pensei se o deveria fazer apenas após a final da Supertaça e assim considerar a denominada Tripleta em Quarteta.

Como sou um optimista por natureza e, porque acredito plenamente e convictamente no trabalho de Jorge Jesus e da Direcção do Benfica, antecipei a escritura porque sei que Domingo dia 10/08 vamos vencer. Por antecipação “posto” hoje, para depois escrever talvez outro com a… Quarteta.

Assim caros leitores, Benfiquistas em primeiro lugar, sejam sócios, adeptos ou apenas simpatizantes e, antis, venho dizer o seguinte:

- JJ já deu provas mais que suficientes da sua qualidade como técnico, tacticista e construtor de equipas pelo que aconselho calma e tranquilidade

- em épocas anteriores também o inicio não foi o melhor, mas as épocas foram excelentes; mesmo com a frustraçaõ de perdermos aos 92 (trauma do catano)

 Sabemos que o caso BES e toda a roubalheira a ele associada se está a reflectir nas finanças do Glorioso daí, termos de vender.

Foram cometidos alguns erros de gestão, foram; mas quem não erra? Que venha atirar a primeira pedra. Custa-me muito ler comentários de Benfiquistas, ou pelo menos que se dizem;  a insultar e a tratar mal JJ e LFV.

É lamentável. Ambos já deram provas de estarem a desempenhar de forma muito profissional as suas funções.

A ingratidão é um sentimento que me deixa indignado. Quem não é grato a tudo o que tem sido feito num clube que ainda há poucos anos era o alvo da “chacota” e pior que isso, esteve à beira da falência quando um certo presidente de ares de aristocrata e bem falante, mas um mentiroso compulsivo, quase vendeu o clube a…. ele mesmo.

O que esta direcção em termos financeiros e estruturais realizou em 12 anos diz muito do seu empenho no trabalho. Foram realizadas construções significativas, o clube foi reestruturado e equilibrado financeiramente, surgiu a BTV, e têm sido feitos negócios excelentes na venda de jogadores.

Por favor Benfiquistas, não sejam ingratos, tenham memória de tudo de bom que tem sido feito. O crescimento tem sido notável e, mesmo no âmbito desportivo gostava de ter ganho mais, sim gostava mas tenho de lembrar a todos que:

1 - Antes da chegada de JJ em 2009, o Glorioso nem aparecia nos lugares de elite da Europa

2 – Pouco contributo para a pontuação da UEFA era dada

3 – A equipa de futebol praticava um futebol miserável, sem chama, sem garra, sem BENFIQUISMO

Em 2005/06 o Glorioso estava na posição 36 do ranking (até os “viscondes” estavam na nossa frente) e somávamos algo como 51,53 pontos das 5 épocas anteriores.

Desde que JJ entrou, passámos a ser apenas a 5ª equipa da Europa, somámos mais pontos para a UEFA que os nossos adversários juntos, tendo em 2009/10 somado 21,00 tantos quantos os dos “andrades” e estavamos em 17 lugar.

No final da época passada somavamos 129,459 referentes às 5 últimas épocas com JJ.

Quem pode ousar contestar estes resultados?

JJ vai conseguir, como tem feito estes anos; construir uma equipa competitiva e capaz de honrar o nome grandioso que representa, e no fim… fazem-se as contas.

 Benfiquistas, acreditem e acima de tudo não entrem nos “joguinhos” de bastidores e nas provocações dos adversários.

Somos maiores que tudo isso.

ET PLURIBUS UNUM

Lembrem-se do lema do GLORIOSO.

Não entrar em pânico, manter a calma e acima de tudo nada de histerismo, a depressão é noutro local onde se gastaram uns largos milhões para formar uma equipa… espanhola, e noutro ainda que tanto apostava na formação (conversa para adormecer). Veremos quantos formados vão jogar.

Até Domingo, com a Supertaça e a… QUARTETA

Desperto e... num passo suave… percorro o teu coração, e revelo os meus pensamentos.

Na  tinta da tua boca, torno-me  a onda de um sussurro, e selo com um beijo ardente para... que guardes o controle da minha respiração.

Num vórtice de emoções, estou no coração das tuas artérias quando as tuas mãos delicadas, me transmitem tantas sensações! Calafrios de febre e fogo, quando os nossos corpos num turbilhão de prazer se enlaçam num abraço doce e secreto...

Uma doçura partilhada num saboroso cocktail... o tempo enlouquece-nos, abraça-nos... e perdemo-nos numa desenfreada paixão ...

Osmose do amor, uma maravilhosa história do coração... quando a luz aquece o oceano dos nossos sonhos. Derramas na minha alma insatisfeita, o sabor do eterno... e sinto em mim a tua respiração ardente e terna ao mesmo tempo, que me faz perder o equilíbrio.

Meios suspiros em palavras azuis param um grito de paixão... finalmente adormeço conquistado... na sombra do teu perfume, porque AMO... e ao ouvir esse nome fatal... estremeço e, ainda estou… arrepiado!

Já aqui mencionei o caso mais recente de fraude da banca e, volto ao assunto porque estou com um enorme mar de dúvidas a ecoar neste cérebro de passarinho.

Questões pertinentes para as quais há respostas, consoante quem as dá e, as que o “Zé” quer ouvir adicionando assim o “nick” “Otário” a uns e, as que o mesmo “Zé” mais discernido sabe quais são e retira ilações.

Se há facto que não oferece dúvidas é que estamos a assistir a mais um “roubo” dos banqueiros que trará, quase de certeza; mais encargos ao erário público, o que equivale por dizer a todos os contribuintes.

O caso BPN é o que todos conhecemos, os “vigaristas” e ladrões que cometeram tais desmandos, estão impunes. E assim ficarão, a culpa mais uma vez morrerá solteira.

O BES, é mais do mesmo. O que espanta, mas não surpreende é mais uma vez a entidade supervisora, o BP não ter agido a tempo e, desta vez o Governador não é o extraordinário e tão elogiado Constâncio. A verdade é que são todos iguais, será que foram todos formados na mesma Universidade do Relvas? Todos têm um MBA?

Sinceramente, não sei nem me interessa, o que está aos olhos de todos nós é por demais evidente, só não consegui ainda entender se é só incompetência ou se é bem mais grave, conluio?

Tem esta gente o desplante e a pouca vergonha de saber o que se passa e depois virem alegar o contrário? Vai este País continuar desta forma?

Cabe a cada um de nós exigir justiça, mudar todos estes incompetentes e, se não há gente séria, honesta, capaz, profissional e sobre tudo com carácter e respeito pelo próximo então, que se vá a outro País buscar gente com essas capacidades. Mas não penso que seja necessário, o que é preciso sim é mudar este paradigma.

Como podemos continuar a permitir que os incompetentes continuem a gerir, mal; empresas públicas!!! (quantas restam ainda??)

Como é possível continuar a condecorar cidadãos incompetentes em cerimónias que custam milhares ou milhões de euros a todos nós?

No caso recente da PT Telecom e dos investimentos realizados, cujo sr.Henrique Granadeiro é o principal responsável, que vai suceder? Vamos pagar mais esse dislate? E o sr. Granadeiro foi condecorado por outro igual em competência, falta de seriedade e protector dos poderosos, esse mesmo o sr. Silva.

Neste País premeia-se a incompetência.

Hoje mesmo ficamos a saber que o Sr. Ricardo Salgado foi detido por suspeita de branqueamento de capitais, fraude, fuga ao fisco e por aí fora, mas só agora é que actuaram?

Só agora é que souberam?

O grande problema neste País é que a culpa morre sempre solteira.

Eles roubam descaradamente, falcatruam e no final são inimputáveis.

Seria interessante alguém, em especial a comunicação social, infelizmente quase toda corrompida e sob as ordens desta “gentalha”; denunciar casos e mais casos. São poucos ou raros os jornalistas que o fazem e, os que o fazem são pura e simplesmente engolidos por essa máquina destruidora do País e terminam desempregados ou ostracizados pelos companheiros de profissão.

Mas como dizia seria interessante realizar um pequeno exercicío; quantos banqueiros, advogados, economistas, financeiros, estão envolvidos no desbaratar de Portugal, que vão enriquecendo à custa dos dislates que praticam, e que são condenados. Quantos? Fácil a resposta.

Sinceramente, tudo isto enoja de tal forma que fico espantado por ninguém fazer nada.

Mais uma vez nada se vai provar, o MP vai ser trucidado e algum magistrado conivente, irá declarar inocentes todos esses responsáveis.

A pergunta é: onde estão;

Dias Loureiro, Oliveira e Costa, João Rendeiro, Fezas Vital,  e outros tantos mais?

E os que beneficiaram com as fraudes e agora se fazem de vitimas como por exemplo o principal causador da desgraça a que Portugal chegou, porque foi primeiro ministro 10 anos e conseguiu destruir as pescas e a agricultura, e teve como prémio chegar a PR.

E os coniventes e, principais responsáveis da entidade supervisora que taparam os olhos e permitiram este desvario; Vitor Constâncio e Carlos Costa

Tudo isto é demasiado grave para que continuemos a ouvir, ler e não vermos os culpados serem punidos.

E os politicos que têm ao longo de todos estes anos, sempre os mesmos; contribuído para este estado de sítio? A maioria dessa gentalha vai para a politica para enriquecer à custa do erário público, vão fazendo as negociatas que entendem encobrindo-se uns aos outros.

São autênticas pescadinhas de rabo na boca.

E depois de tudo ainda são condecorados no 10 Junho por feitos relevantes em prol da Nação?

Que feitos? O roubo? O desfalque? A fuga aos impostos? A fuga de capitais para off shores?

Eu e outros tantos milhares que estiveram na guerra colonial, recebemos a maior condecoração que alguém que penou e sofreu pelo País pode receber:

150 Euros por ANO, perceberam e leram bem por ANO como subsidio por lá termos andado 24 meses. Estes FDP vão para o parlamento 8 anos e, recebem pensões douradas.

E tu? E eu? Também trabalhamos, no meu caso 32 anos para receber o quê?

Estou revoltado, indignado e sinceramente não penso que as coisas possam mudar se não se fizer outra revolução e, com ela se mande toda esta “canalha” e podridão para um atol no Pacifíco rodeado de tubarões para que não mais saiam de lá e se comam uns aos outros.

Enquanto as pessoas continuarem a votar por simpatia como se fossem sócios de um clube de futebol, não vamos a lado nenhum porque continuam a manter no poleiro quem nos vai continuar a roubar.

Quando voltarem a dizer que vivi acima das minhas possibilidades, que tenham cuidado porque perderei a razão e a cabeça e sou bem capaz de dar uns safanões a alguém.

Mas nem tudo são más noticías, sabemos que a Educação vai pelo melhor apesar dos cortes e do fecho de escolas. A língua Portuguesa teve níveis elevados de aprovações, já na Matemática foi o inverso.

Será por essa razão que os banqueiros, financeiros, economistas se têm enganado tanto nas contas?

Ou porque deputadas se enganam a escrever? ou jornalistas não sabem falar?

Séria dúvida me assola, mas como recebi este texto que partilho convosco, sei que tudo está bem. Afinal o "analfabetismo" é do tempo da "outra senhora".

O MANO

Não há a côr do horto gráfico que resista...
Redassão
O mano
Cu ando meu mano nas ser,
vai chamarce Herrar, porque o pai dis que Herrar é o mano.

Num jogo de xadrez tu és a Rainha eu, o Peão e à vez o Cavaleiro solitário…

Ou o pobre Bispo! Chegarei a Rei?

Jogada de Poker onde observo todas as cores, na sequência vejo-nos como par ganhador.

Sou “full”/louco por ti, queres ser a minha Flush Real?

No Tarot da vida tenho poucos trunfos nas mãos, tenho 21formas de dizer que te amo, mas guardo por agora na manga e, em tua honra Dama do meu Coração.

Loto! Bingo! Pouca sorte, raramente me saem bons números e, isso arrasa-me as bolas! Que se dane, pois contigo tenho a impressão de ter ganho a lotaria.

Até aqui alinhava as Cruzes e os Círculos no jogo do Galo ao som do tic-tac, sem saber bem porquê eis que estás aqui e, sinto-me cavalo de Tróia infiltrado no teu... tabuleiro.

O jogo está na mesa de feltro verde onde me fazes sentir... Potência ao quadrado.‏

Pequeno bloco de água congelada depositado sobre a tua bela pele bronzeada onde me aqueço e, deslizo nesse teu jardim de… delícias

Eu derreto no seu calor e, sobre a tua epiderme arrepiada, lenta e suavemente o meu fluido glacial… escorre.

Trilho a vereda nesse belo cenário. Do teu pescoço aos seios onde me perco, nos teus tesouros ao ouvir os teus suspiros sussurrados nesse frio que te ruboriza e, faz amplificar um doce desejo que cativa.

Adoro fazer-te tremer quando me transformo em líquido e, me infiltro intrépido nos teus esconderijos para te amar.  

Na tua humidade introduzo a semente e... deflagramos no fundo do teu ser com ardor e loucura.

Contra a tua cútis dissolvo; fluo entre teus sulcos inebriado de desejo e inveja como água salgada de esperança, sal da vida de consistência fria, insípida e, dessa mistura sou ingrediente, confundido com o mel do nosso amor… um néctar tórrido.

Quero assim um dia completar a minha vida, em triunfo... a meio da tua osmose

O teu pescoço, não permitas que o toque, respirar a tua vida despovoada e, desfrutar das tuas energias vivas, tão vivas que deslizam ao longo do teu pescoço, posso ter o desejo de te embalar e, mover em todas as direcções, com todos os teus odores de… mulher.

Poderei ter a vontade de etilizar todos os avanços refreados, deixar-me levar pelo estremecer e pulsar dos meu desejos furtivos…   

E se deixasses perder-me em ti e, revogar as nossas leis?